top of page
CARNE VIVA (2025)
Figurino: Telumi Hellen e Mari Morais
Direção, texto e cenário: Luh Maza
Elenco: Christiane Tricerri, Mawusi Tulani e Tenca Silva
Diretora-assistente: Michelle Boesche
Direcionamento vocal: Soraya Ravenle
Música original: Bruno Campos
Design de som: Malka Julieta
Iluminação: Aline Santini
Visagismo: Louise Helène
Ilustração: Erica Mizutani
Técnico de som: Heron Demetrius
Técnicas de luz: Gabi Ciancio e Nara Zocher
Camareira: Rejane Sá
Costura: Lia&Couros Galeria do Rock
Contrarregras: João Ricken e Yuri Fidelis
Marcenaria: Paulo Cézar Cardoso
Assessoria de imprensa: Ney Motta
Produção executiva: Berenice Haddad
Produção administrativa: Cristiani Zonzini
Produtora responsável: Maza Filmes e Produções
Foto de divulgação: Paulo Vainer e Bob Sousa
Fotos do espetáculo: Luciana Zacarias / Luz Foto Em Cena
Local: Sesc 24 de Maio. Rua 24 de Maio, 109, República.
Temporada: 20/03 a 20/04/2025
Escrita aos 16 anos por Luh Maza, tragédia fabular contemporânea “Carne Viva” estreia nacionalmente mais de 20 anos depois com encenação polifônica da própria autora
Em uma cena com ares vitorianos que poderia estar no século XIX, como nos dias de hoje, diferentes vozes e corpos femininos se entrelaçam na construção de Uma Mulher, persona destituída de um nome ou características específicas, mas definida por seu gênero. É entre a intimidade da cozinha e o campo de convivência – e confronto – da sala de jantar, que a personagem entra em um delírio ao receber um quilo de carne para preparar ao marido. A ação cotidiana adquire ares espetaculares quando ao tentar cortar a carne ela vê Jesus Cristo à sua imagem e semelhança e passa a contar e questionar o seu passado atravessado pela violência patriarcal num mundo representado por um Deus no masculino, enquanto ela busca algum tipo de redenção frente a uma tragédia anunciada em sua vida cotidiana. Um dos primeiros textos escritos pela autora Luh Maza, aos 16 anos, o monólogo de fluxo de consciência, declaradamente uma tragédia, flerta com elementos do terror. A obra mistura o sagrado da liturgia cristã ao profano da violência doméstica, evocando o papel onde a mulher foi aprisionada socialmente. Através da ficção, a peça questiona o papel designado à mulher na instituição matrimonial ocidental, historicamente manipulado e subjugado pela domesticação servil e violenta, com a mulher muitas vezes vista como posse de seu marido, como um pedaço de carne.
Textos:
https://infoteatro.com.br/peca/carne-viva/ https://vejasp.abril.com.br/coluna/teatro/luh-maza-carne-viva-peca-que-escreveu-aos-16-anos/
Trecho em vídeo: https://www.instagram.com/reels/DIgo1E1OkLt/
PROCESSO
bottom of page


















































